Alexander de Farias Gomes
Maceió/AL
GL,Ano 2000, Prata, Zetec Rocan 1.0.
domingo, 17 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
Fiesta 1995 - 2002
O Fiesta chegou por aqui em 1994, como modelo 1995, importado da Espanha. Era equipado com motor de 1,3 litro e potência de 60 cv, contando com carroceria de duas ou quatro portas. Uma curiosidade é que aquela versão apresentava muitos elementos estéticos da linha Ford da década de 80, fazendo-o lembrar – em certos aspectos – modelos nacionais antigos, como o próprio Corcel II. Basta ver que os pára-choques, por exemplo, eram no formato de uma lâmina de plástico, deixando as partes inferiores dianteira em chapa de aço aparentes.
Mas em 1996 a Ford lança por aqui o novo Fiesta, com pouco tempo de atraso em relação ao lançamento daquele modelo no mercado europeu. Apenas 2% das peças (exatas 48) eram iguais às do modelo importado – as demais eram todas nacionais. A carroceria em si é muito parecida com a anterior, mas com cantos arredondados e sem os destacados vincos laterais do Fiesta espanhol. Mas eram linhas controversas e houve quem apelidasse o carro de “bebê chorão”, por causa do desenho dos faróis e grade. De qualquer forma o Fiesta surgiu nas versões equipadas com motores Endura de 1 litro e 51 cv e CLX de 1,3 litro e 60 cv, além da top de linha CLX 1.4 16V, equipada com motor Zetec SE de 88,8 cv e bloco de alumínio. Havia opção de carroceria de duas ou quatro portas, como o anterior.
Por dentro o Fiesta apresentava forrações e painel novos, com o lado do passageiro apresentando um grande recuo para que o espaço ali fosse maior. Os bancos curtos também eram voltados para a mesma finalidade, mas para as pessoas de maior estatura se revelavam um tanto desconfortáveis. Um dos destaques desse modelo estava na boa dirigibilidade, graças ao emprego de suportes do motor em forma de V, com coxins hidráulicos.
Em 1998 é lançada a série especial Class, que vinha com pára-choques pintados na cor da carroceria, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, além de forração diferenciada. De série especial a Class acabou se tornando uma versão do Fiesta.
Em 2.000 o Fiesta passa pela primeira reformulação desde seu lançamento no Brasil. Com isso ganhou nova frente, pára-choques e lanternas traseiras. A motorização passa a ser a Zetec Rocam, tanto na versão de 1 litro como na mais potente, que agora era de 1,6 litro e ficava no lugar das antigas CLX 1.3 e 1.4 16V. A denominação das versões também mudou: o básico era o GL, seguido pelo GL Class e GLX, este sempre com o motor 1,6.
O Zetec Rocam era um motor moderno que trazia várias novidades, como o comando com eixo oco, balanceiros roletados, bomba d`água integrada ao bloco, entre outros atributos. Mas pensando justamente na boa dirigibilidade do modelo, empregou a solução de duas válvulas por cilindro, conferindo um bom torque a partir de baixas rotações. Os 14,3 kgfm da versão 1.6 estão disponíveis a apenas 2.500 rpm – sendo que grande parte disso já está disponível em faixas inferiores de rotação, colaborando para a agilidade do carro. No caso do 1-litro são 8,9 kgfm a 3.250 rpm.
Em 2000 é criada também a série especial Sport, com motor 1-litro e 1,6-litro, com quatro portas e na cor vermelha. Trazia pára-choques pintados na cor do veículo, rodas esportivas e outros itens de apelo esportivo. No final de 2001 a Ford inexplicavelmente lança o Fiesta Sedan – importado do México. À época o lançamento causou estranheza pois o novo Fiesta chegaria logo depois, em maio de 2002 – tornando o Fiesta Sedan defasado visualmente (e consequentemente menos valorizado no mercado) em poucos meses. A versão sedã do Novo Fiesta chegaria bem mais tarde, em 2004, já com o motor flexível em combustível.
Em 2002 surge a segunda série especial do Fiesta, o Action, limitada a 750 unidades e que era oferecida apenas com motor de 1 litro, quatro portas e na cor prata Geada. A carroceria antiga ainda segue em linha até hoje, na versão Street, com quatro portas e motor 1-litro.
Fonte:http://www.webmotors.com.br/wmpublicador/Reportagens_Conteudo.vxlpub?hnid=35665
Mas em 1996 a Ford lança por aqui o novo Fiesta, com pouco tempo de atraso em relação ao lançamento daquele modelo no mercado europeu. Apenas 2% das peças (exatas 48) eram iguais às do modelo importado – as demais eram todas nacionais. A carroceria em si é muito parecida com a anterior, mas com cantos arredondados e sem os destacados vincos laterais do Fiesta espanhol. Mas eram linhas controversas e houve quem apelidasse o carro de “bebê chorão”, por causa do desenho dos faróis e grade. De qualquer forma o Fiesta surgiu nas versões equipadas com motores Endura de 1 litro e 51 cv e CLX de 1,3 litro e 60 cv, além da top de linha CLX 1.4 16V, equipada com motor Zetec SE de 88,8 cv e bloco de alumínio. Havia opção de carroceria de duas ou quatro portas, como o anterior.
Por dentro o Fiesta apresentava forrações e painel novos, com o lado do passageiro apresentando um grande recuo para que o espaço ali fosse maior. Os bancos curtos também eram voltados para a mesma finalidade, mas para as pessoas de maior estatura se revelavam um tanto desconfortáveis. Um dos destaques desse modelo estava na boa dirigibilidade, graças ao emprego de suportes do motor em forma de V, com coxins hidráulicos.
Em 1998 é lançada a série especial Class, que vinha com pára-choques pintados na cor da carroceria, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, além de forração diferenciada. De série especial a Class acabou se tornando uma versão do Fiesta.
Em 2.000 o Fiesta passa pela primeira reformulação desde seu lançamento no Brasil. Com isso ganhou nova frente, pára-choques e lanternas traseiras. A motorização passa a ser a Zetec Rocam, tanto na versão de 1 litro como na mais potente, que agora era de 1,6 litro e ficava no lugar das antigas CLX 1.3 e 1.4 16V. A denominação das versões também mudou: o básico era o GL, seguido pelo GL Class e GLX, este sempre com o motor 1,6.
O Zetec Rocam era um motor moderno que trazia várias novidades, como o comando com eixo oco, balanceiros roletados, bomba d`água integrada ao bloco, entre outros atributos. Mas pensando justamente na boa dirigibilidade do modelo, empregou a solução de duas válvulas por cilindro, conferindo um bom torque a partir de baixas rotações. Os 14,3 kgfm da versão 1.6 estão disponíveis a apenas 2.500 rpm – sendo que grande parte disso já está disponível em faixas inferiores de rotação, colaborando para a agilidade do carro. No caso do 1-litro são 8,9 kgfm a 3.250 rpm.
Em 2000 é criada também a série especial Sport, com motor 1-litro e 1,6-litro, com quatro portas e na cor vermelha. Trazia pára-choques pintados na cor do veículo, rodas esportivas e outros itens de apelo esportivo. No final de 2001 a Ford inexplicavelmente lança o Fiesta Sedan – importado do México. À época o lançamento causou estranheza pois o novo Fiesta chegaria logo depois, em maio de 2002 – tornando o Fiesta Sedan defasado visualmente (e consequentemente menos valorizado no mercado) em poucos meses. A versão sedã do Novo Fiesta chegaria bem mais tarde, em 2004, já com o motor flexível em combustível.
Em 2002 surge a segunda série especial do Fiesta, o Action, limitada a 750 unidades e que era oferecida apenas com motor de 1 litro, quatro portas e na cor prata Geada. A carroceria antiga ainda segue em linha até hoje, na versão Street, com quatro portas e motor 1-litro.
Fonte:http://www.webmotors.com.br/wmpublicador/Reportagens_Conteudo.vxlpub?hnid=35665
Historia do Ford Fiesta
O final da década de 60 foi um tempo de mudanças para a Ford. As subsidiárias alemã e inglesa, que há muito trabalhavam em separado, haviam se unido para projetar o primeiro Escort, lançado em 1968. E formava-se o consenso de que a marca precisava desenvolver um carro pequeno, para competir num segmento que aos poucos ganhava relevância.
Em setembro de 1969 os europeus convenciam a matriz dessa necessidade, recebendo a incumbência de conceber um estudo em oito meses. Caso aprovado, a intenção era comercializá-lo na Europa, Estados Unidos, América do Sul e Ásia, havendo inclusive uma versão mais robusta para os mercados que mais tarde seriam conhecidos como emergentes.
Foram feitos três estudos, um totalmente novo e dois baseados na plataforma do Escort reduzida. Tanto a tração dianteira quanto a traseira eram consideradas, mas a primeira opção recebia objeções internas. Em 1962 a Ford cancelara a produção do modelo Cardinal, de tração anterior, apenas 60 dias antes da data prevista para ser iniciada -- embora o carro tivesse ressurgido como Taunus 12M na Europa, anos depois.
O resultado do projeto Torino, como foi denominado, estava pronto em outubro de 1970 -- mas dele haviam participado apenas engenheiros, nenhum estilista. Assim, um projetista da fábrica de Colônia, Alemanha elaborou alguns esboços na véspera da apresentação à diretoria da Ford, comandada por Henry Ford II e Lee Iacocca, em fevereiro de 1971. Ambos gostaram do que viram e deram luz verde para o projeto. Além da Ford européia, também a americana e o estúdio Ghia de Turim, na Itália, se incumbiram de estudos alternativos.
No final de 1972 os projetos eram comparados. A Ford européia havia tomado como referência o Fiat 127, lançado no ano anterior. Detroit desenvolveu dois outros estudos, chamados Mini-Mites (um com tração traseira, outro com dianteira), enquanto a Ghia criou o Blue Car. Venceu a corrente defensora da tração dianteira, que resultava em um conjunto mais leve, compacto e eficiente. E o projeto foi renomeado Bobcat, um gato selvagem da América do Norte.
O Ford pequeno assumiu repentino caráter de urgência em 1973, com a primeira crise do petróleo. Decidiu-se que o Bobcat representaria uma grande operação envolvendo toda a empresa na Europa, com reflexos na produção mundial da marca. As metas eram ambiciosas: meio milhão de unidades seria produzido por ano, a partir de 1976/1977, nas fábricas de Valência, na Espanha; Saarlouis, na Alemanha; e Dagenham, na Inglaterra. Para fazer o menor carro de sua história, a Ford teria de fazer seu maior investimento: um bilhão de dólares
SAIBA MAIS CLICANDO NA PAGINA HISTORA DO FIESTA
FONTE:http://www2.uol.com.br/bestcars/classicos/fiesta-1.htm
Em setembro de 1969 os europeus convenciam a matriz dessa necessidade, recebendo a incumbência de conceber um estudo em oito meses. Caso aprovado, a intenção era comercializá-lo na Europa, Estados Unidos, América do Sul e Ásia, havendo inclusive uma versão mais robusta para os mercados que mais tarde seriam conhecidos como emergentes.
Foram feitos três estudos, um totalmente novo e dois baseados na plataforma do Escort reduzida. Tanto a tração dianteira quanto a traseira eram consideradas, mas a primeira opção recebia objeções internas. Em 1962 a Ford cancelara a produção do modelo Cardinal, de tração anterior, apenas 60 dias antes da data prevista para ser iniciada -- embora o carro tivesse ressurgido como Taunus 12M na Europa, anos depois.
O resultado do projeto Torino, como foi denominado, estava pronto em outubro de 1970 -- mas dele haviam participado apenas engenheiros, nenhum estilista. Assim, um projetista da fábrica de Colônia, Alemanha elaborou alguns esboços na véspera da apresentação à diretoria da Ford, comandada por Henry Ford II e Lee Iacocca, em fevereiro de 1971. Ambos gostaram do que viram e deram luz verde para o projeto. Além da Ford européia, também a americana e o estúdio Ghia de Turim, na Itália, se incumbiram de estudos alternativos.
No final de 1972 os projetos eram comparados. A Ford européia havia tomado como referência o Fiat 127, lançado no ano anterior. Detroit desenvolveu dois outros estudos, chamados Mini-Mites (um com tração traseira, outro com dianteira), enquanto a Ghia criou o Blue Car. Venceu a corrente defensora da tração dianteira, que resultava em um conjunto mais leve, compacto e eficiente. E o projeto foi renomeado Bobcat, um gato selvagem da América do Norte.
O Ford pequeno assumiu repentino caráter de urgência em 1973, com a primeira crise do petróleo. Decidiu-se que o Bobcat representaria uma grande operação envolvendo toda a empresa na Europa, com reflexos na produção mundial da marca. As metas eram ambiciosas: meio milhão de unidades seria produzido por ano, a partir de 1976/1977, nas fábricas de Valência, na Espanha; Saarlouis, na Alemanha; e Dagenham, na Inglaterra. Para fazer o menor carro de sua história, a Ford teria de fazer seu maior investimento: um bilhão de dólares
SAIBA MAIS CLICANDO NA PAGINA HISTORA DO FIESTA
FONTE:http://www2.uol.com.br/bestcars/classicos/fiesta-1.htm
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